É, acho que tenho que declarar este blog como morto. Tanta coisa aconteceu...
Eu subi e desci aquela montanha-russa de sentimentos zilhões de vezes depois de meu último post. Eu estava mal, muito mal. Era, tipo, o fim do mundo, o fim de tudo. Nossa, como é chato terminar o primeiro namoro, hein? É uma sensação de abandono, misturada com o desprezo, a desvalia. Pra se acostumar com a "solidão", aquela que só se preenche com alguém especial, é muito difícil até a hora em que você se toca que não precisa de outra pessoa pra ser feliz.
É difícil você deixar de amar alguém. Como eu já disse várias vezes aqui, forçar uma separação, um desprezo por um sentimento forte é muito doloroso. A renúncia, o "abrir mão" é muito difícil pra quem ainda é muito imaturo. Não que eu tenha me tornado o ser mais maduro do universo, mas eu aprendi muitas coisas, conheci mais a minha personalidade, meu modo de agir em certos momentos. É tudo muito intenso, então muitas coisas vêm à cabeça. No meu caso, vieram os pensamentos negativos, nada de lições, apenas a tristeza.
Aprendi que o fim é feito de etapas. Tem o fim propriamente dito e depois a etapa da ira, da depressão, da reflexão (podendo ser ou não nessa ordem ou tudo de uma vez).
Também é triste quando a gente acha que fazia o certo para não perder a pessoa que amamos (esse era o meu maior medo: perdê-la). Aí quando elas se vão, a dor é insuportável e a gente fica achando que errou nisso e naquilo.
Mas quando somos muito novos, muitas vezes não sabemos o que fazemos. Eu já aprendi bastantes coisas para exercer no meu próximo relacionamento e a mais importante foi: nunca, nunca coloque alguém como a base de sua felicidade. Ainda tenho que aprender a fazer isso com cuidado, sem me tornar uma pessoa fria, mas só o tempo, o velho e bom tempo, é quem vai me proporcionar outras experiências e me aperfeiçoar nesse aspecto e em outros de minha vida.
Pensando bem, matar este blog não é necessário. Acho que já disse em outro post, mas o fim não é tudo. Sempre há o "além-fim", o que acontece depois... Então, acho que vou tê-lo agora como uma página de reflexões e olhe que foram muitas de uns tempos para cá.
Ontem foi o niver dela e não dei os parabéns. No meu ela deu os parabéns e eu não respondi, então por que eu iria dá-los no dia do dela? Enfim, quanto menos contato, melhor. Ponto final.
A dor está perdida dentro de mim e eu não estou a fim de procurá-la.
