Sim, sim, eu a vi novamente. Feliz junto do seu novo rapaz.
Não mentirei: senti um tremor na hora, o nervosismo foi inevitável. Queria não ter sentido nada. NADA!
Enfim, senti.
Mas foi perceptível minha melhora. Se isso tivesse acontecido a alguns meses atrás, eu estaria arrasado até agora, quatro dias depois de tê-la visto. O dia passou como se nada tivesse acontecido.
Não, não, ela não me viu. Muito menos ele. Passaram um pouco distante de mim, eu estava sentado, não tinha como... Também não fiz questão de procurá-la no meio da multidão. Ao terminar de almoçar, levantei-me, sorri, segui em frente.
O nervosismo? Definitivamente não significa que ainda tenho algum sentimento por ela. Não é isso. Também não vou saber explicar exatamente. Deve ter sido um reflexo do passado que manifestou-se em meus músculos. Lembre-se que as dores se escondem dentro de nós.
Não, não senti dor alguma. Na verdade, quis dizer que lembranças ruins vieram à minha cabeça e, na hora, saíram pelos braços e pelas pernas. Só não saíram pelo estômago porque eu estava almoçando no exato momento e não queria ter um fastio, deixar de almoçar uma comida tão gostosa por causa de um fato tão desprezível.
Isso é a vida ensinando, o tempo passando, as coisas acontecendo. São os fatos inesperados.
Enquanto esse tipo de coisa acontece, eu sigo em frente e ponto. Assim vai ser melhor, meu bem!
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